Sergipe tem a gasolina mais cara do Nordeste; compare os preços

O preço médio do combustível, no entanto, já teve um recuo de 1,7% em outubro

Reprodução

O consumidor sergipano está pagando a gasolina mais cara do Nordeste neste mês de outubro, segundo o índice de preços de combustível feito com base no monitoramento de 21 mil postos credenciados à rede Ticket Log, especialista em gestão de frotas em todo país.

Desde o início do mês, o preço da gasolina já recuou 1,71% em Sergipe comparado ao mesmo período de setembro, segundo o levantamento. Ainda assim, na hora de abastecer, o motorista pagou em média R$ 6,54 pelo litro do tipo comum nos postos sergipanos. Esse é o maior valor médio registrado entre os nove estados da região (veja o ranking abaixo).

Quem abastece com diesel está pagando R$ 6,96 pelo litro em Sergipe, enquanto o preço médio do etanol é R$ 4,88 e do diesel S-10 está em R$ 6,55. No caso dos dois primeiros, os valores encontrados nos postos do estado também foram os mais elevados do Nordeste.

“Quando comparado à gasolina, o etanol foi considerado economicamente mais viável apenas na Bahia, na Paraíba e no Piauí. Ainda assim, é importante ponderar, uma vez que o combustível é ecologicamente mais vantajoso, por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, comenta Douglas Pina, diretor-geral de mobilidade da Edenred Brasil.

No recorte da última semana, o monitoramento de preços da Agência Nacional de Petróleo (ANP) também apontou o preço médio da gasolina em Sergipe como o mais caro entre os estados nordestinos, ficando em R$ 6,07 o litro do combustível.

Desde o final de semana começou a valer em todo país a redução em R$ 0,12 (4,09%) do preço médio de venda do litro da gasolina tipo A para as distribuidoras da Petrobras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro.

Já o preço do litro do diesel foi reajustado para cima. O combustível vendido para as distribuidoras teve aumento de R$ 0,25 por litro, e passará a R$ 4,05, uma alta de 6,57%.

Os reflexos dessas alterações nos preços praticados pela Petrobras, no entanto, podem não chegar às bombas nos postos sergipanos, já que em sua maioria são abastecidos pela refinaria da Acelen, na Bahia, que adota uma política de preços própria.


Por F5 News


Acompanhe SE NEWS em todas as plataformas:     

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem