SINTESE: Professoras e professores de Carmópolis vão paralisar suas atividades por 2 dias

A falta de compromisso com a educação por parte da prefeita Esmeralda Cruz, faz com que professoras e professores da rede municipal de ensino de Carmópolis paralisem suas atividades na próxima quinta-feira, 11, e sexta-feira, 12.

Divulgação/SINTESE

A inoperância da prefeitura, ao não cumprir com que estabelece a legislação, acarretou o não pagamento dos salários de março para professoras e professores, até o momento.

Clique no link para saber mais sobre o não pagamento de salários em Carmópolis: https://sintese.org.br/blog/destaque/carmopolis-inoperancia-da-prefeitura-faz-com-que-contas-sejam-bloqueadas-e-professoras-es-fiquem-sem-receber-salarios/

Além de não receberem o salário de março, a categoria amarga 3 anos (2022, 2023 e 2024) sem receber a atualização do piso salarial, que deve ser assegurada anualmente, com respeito a carreira, conforme determina a Lei Nacional 11.735/2008.

Mas o desrespeito da prefeita não é dedicado apenas a professoras e professores, os estudantes de Carmópolis também sentem na pele o descaso.

A estrutura das escolas municipais de Carmópolis é precária. Estudantes, professoras e professores chegam a passar mal de calor, os ventiladores, quando existem, não dão conta de refrescar as salas de aula. Quando o problema não é o calor é a chuva, a falta de reformas nos telhados faz com que chova dentro das salas.

Os quadros para aulas estão sem condição de uso pelos professores, materiais pedagógicos para trabalhar em sala com os estudantes também não existem, o que traz prejuízos ao processo de ensino e aprendizagem.

A alimentação escolar é insuficiente, em pouca quantidade e longe de cumprir com o cardápio variado e com os valores nutricionais estabelecido pelas diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

O ônibus que faz o transporte escolar é velhos e está superlotado, o que põe em risco a segurança dos estudantes que precisam do transporte escolar para chegar em suas escolas.

“São problemas sérios e das mais diversas ordens e são problemas que estamos denunciando há algum tempo. Para completar todo este triste cenário, ainda ficamos sem receber o salário de março por pura irresponsabilidade da prefeitura. Estamos diante de um cenário muito grave, de desrespeito a direitos, a leis, de descaso com professores, estudantes e com a educação como um todo. Por isso, vamos paralisar as nossas atividades, não há condição da prefeita seguir administrando a educação de nossa cidade de maneira tão ineficiente e desrespeitosa. Precisamos que todos, população e autoridades, se alertem para o que está acontecendo em Carmópolis, e, portanto, vamos à luta”, coloca o dirigente do SINTESE na região do Vale do Cotinguiba e professor da rede municipal de Carmópolis, Gilvanir Mendes.

Por Luana Capistrano - SINTESE


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